domingo, 26 de julho de 2009

Crise no Senado brasileiro(texto original)

A crise que estourou no Senado brasileiro está para chegar no Presidente Lula da Silva. Foram descobertos quase mil atos secretos – “decisões que, mesmo desconhecidas do público, vigoraram”. Entre estes estão nomeações e benefícios a 11 parentes ou protegidos do líder do Senado e ex-presidente do país, José Sarney. Um neto de Sarney, por exemplo, teve um salário de 2500 euros durante quase dois anos, sem ter pelo menos curso superior.
Diante disso, o senador Christóvam Buarque pediu o seu afastamento por 60 dias. Lula veio contudo dizer que Sarney tem história e não pode ser julgado como qualquer um. Mas a imprensa reagiu, dizendo que, pela Constituição, todos são iguais perante a lei. Por isso, Lula está a ser fortemente criticado. Em sua defesa, Sarney afirmou que a crise é do Senado como um todo e não dele.
O Presidente tem maioria na Câmara dos Deputados, mas entre os 81 senadores há alguns que, mesmo sendo de partidos do Governo, votam em certos casos com a oposição. Com a crise, pode ficar mais difícil para Lula aprovar projetos de seu interesse, pois todos têm de passar pelo Senado.
Bem, diante disso tudo podemos até relacionar a crise no senado brasileiro com a ética.Vemos que a falta de ética no senado está mais do que evidente, e também podemos destacar a falta de moral que a maioria dos deputados têm, pois tratam a população como que se ela de nada entendesse das corrupções que ainda existem em nosso país.

A crise no senado

O Senado brasileiro vive hoje uma de suas principais crises. É uma sucessão de escândalos: começou (ou ampliou-se) com a denúncia (comprovada) de que o então diretor-geral do Senado, Agaciel Maia - no cargo desde l995 (e por indicação de senador José Sarney) não havia declarado à Receita Federal uma mansão avaliada em 5 milhões de reais. Essa foi uma de uma série de irregularidades que vieram à tona depois, como a chamada "farra das passagens" - que beneficiaram tanto senadores quanto deputados federais de vários partidos e até ex-senadores, como 11 que não tinham mais mandatos e assim mesmo emitiram 291 passagens aéreas; o absurdo da assistência psicológica e odontológica vitalícia para mulheres ou maridos de parlamentares (e até mesmo para o diretor geral do Senado e o diretor dos Recursos Humanos), um motorista muito bem pago (12 mil reais) para ser mordomo da filha do presidente do Senado e atual governadora do Maranhão E mais recentemente a descoberta dos 312 boletins não publicados, com 663 atos administrativos.

Esse escândalo mais recente - o dos atos administrativos - conforme matéria publicada no jornal Estado de S.Paulo beneficiou diretamente 37 senadores, de vários partidos (2 do PT, 5 do DEM, 2 do PSDB, 11 do PMDB etc.), ou seja, é pluripartidário.

Mas o problema central, a meu ver, é que há uma crise da instituição legislativa (que atinge os senadores, claro, muitos dos quais cúmplices e/ou beneficiários dos esquemas descobertos até agora), que se insere numa crise mais geral da representação política - que não é específica, nem do Brasil apenas, nem tampouco do Senado (até porque o que tem ocorrido na Câmara dos Deputados não é muito diferente), é uma crise de credibilidade das instituições, que se reflete na fragilidade de nosso sistema partidário.

Quando nos referimos à crise mais geral, para alguns da própria democracia representativa, há de se levar em conta as especificidades do Brasil. Como mostra Raymundo Faoro, no excelente livro "Os donos do Poder" (publicado em l959), o Brasil é um país de larga tradição patrimonialista, ou seja, de uso privado do Estado, daí a "naturalidade" com que se empregam familiares para cargos públicos (ou a criação de cargos para beneficiar apaninguados, como ocorreu com alguns dos chamados "atos secretos" do Senado recentemente), isso num contexto de uma cultura política do favor e do débito político.


Referências:http://www.jornaldehoje.com.br/portal/noticia.php?id=17114

domingo, 19 de julho de 2009

Argumentos para reflexão(ética no esporte)

O meu propósito é fazer uma breve reflexão sobre a ética no futebol. Três perguntas que irão nos ajudar a refletir são:
Quais são os princípios éticos predominantes no campo esportivo no País?
Quais valores educativos o futebol tem desempenhado, no Brasil?
O futebol tem contribuído como referência para a construção de uma nação mais democrática e socialmente justa?

Para acharmos as respostas entender o significado da palavra "ética",
mostra-se que a ética esportiva não corresponde a um corpo unitário de princípios e condutas. Na seqüência, são apontadas algumas contradições entre a ética do futebol escolar e a ética do futebol profissional. A argumentação procura indicar que a produção e a decodificação do espetáculo futebolístico no país alimentam uma ética utilitária. Então, exploram-se novas frentes de debate em torno da ética no futebol atual. Considerando que o futebol profissional fornece modelos de conduta social, colocamos em discussão os dilemas da ética esportiva veiculada pelo futebol-arte.
A busca pela vitória e pelos famosos títulos, acabam levando cada equipe a usar atos de violência, fazendo com que sua ética se desmoralize.
Referências:http://grandedobrasil.blogspot.com/2007/07/tica-nos-esportes.html

Ética no esporte

A ética no esporte começa pela garantia do direito constitucional à prática esportiva, como recreação, atividade física e como iniciação. E por garantir condições equânimes para que todos que quiserem e tenham aptidões possam seguir a carreira de atleta.

O direito à atividade esportiva vem de a humanidade ter aprendido, ao longo da sua existência, que o esporte deve ser parte essencial na atividade humana. Primeiro, pelo papel que tem no desenvolvimento físico e intelectual das pessoas. Não é o caso, aqui, de apresentar dados resultantes de pesquisas científicas que comprovam este fato.

Além do mais, o desenvolvimento intelectual inclui a adoção de alguns valores como a solidariedade, a tolerância, o sentido coletivo, a cooperação, as normas da boa convivência e assim por diante. São conceitos éticos que se aprendem de outras formas, mas é através do esporte que eles vêm de modo mais espontâneo.

Isto posto, o assunto suscita um monte de outras questões importantes.

Moralização

Quando se fala desse tema, no Brasil, significa falar não apenas, mas principalmente de futebol. Em especial de dirigentes de entidades (federações e confederação) e de clubes, que mandam e desmandam num processo em que agremiações estão cada vez mais pobres e seus dirigentes cada vez mais ricos. Nosso futebol está desorganizado, quase indigente, por causa dessa gente.

Na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), seu presidente, Ricardo Teixeira, usa a Seleção Canarinho do jeito que quer, para fins particulares. Contratos milionários (e nebulosos) com a Nike, fabricante ianque de materiais esportivos, e outros patrocinadores rendem milhões e milhões de dólares, cuja aplicação é toda hora questionada, inclusive em duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) do Congresso.

Teixeira tem um produto de ouro da mão e por isso não tem o menor interesse em resolver alguns problemas do nosso futebol. Um deles é o da evasão de jogadores. Basta ver que nossa Seleção inteira joga em clubes da Europa — é isso que dá visibilidade e cifrões a esses jogadores que, assim, formam um produto de ouro nas mãos da CBF.

Referências: http://www.vermelho.org.br/diario/2003/1005/jaime_1005.asp?NOME=Jaime%20Sautchuk&COD=2501

domingo, 12 de julho de 2009

As várias definições de moral

Moral


O termo moral é derivado do latim mores, que significa algo relativo aos
costumes. A moralidade pode ser definida como a “aquisição” do jeito de ser conseguido pela apropriação ou por níveis de apropriação, onde se encontram o caráter, os sentimentos e os costumes.
Na filosofia a moral é a parte que trata dos costumes, deveres e modo de proceder dos homens com os outros.
A moral também pode ser o comportamento adquirido ou modo de ser conquistado pelo homem.
Alguns dicionários definem moral como "conjunto de
regras de conduta consideradas como válidas, éticas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada".
Então, o termo moral significa tudo aquilo que se submete a todo valoronde deverá predominar na conduta do ser humano os atos maisconvenientes para desenvolvimento da vida individual e social, constituindo assim o chamado sentido moral dos indivíduos.